"A ciência que desperta o maior interesse entre todos os leitores , uma maneira prática e fácil de desevendar o sub-consciente humano."
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Sinapse de Catálogo
Texto de acordo com a nova ortografia.
Primeira edição nesta editora: fevereiro de 2008
Revisão técnica e prefácio: Renata Casonato
Ensaio bibliográfico: Bianca Paredes
Revisão: Ivan Chang
Capa: Bruno Pinheiro
Brasil – Catalogação na fonte
Sindicato Nacional dos editores de livros, SP
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Figueiredo, Luís Claudio M 1948-1996
Santi, Pedro Luiz Ribeiro de 1940-1993
PSICOLOGIA – uma (nova) introdução / Luís Claudio M. Figueiredo e
Pedro Luiz Ribeiro de Santi: EDITORA tradução 2008
270 p.; 18 cm (Editora – Coleção de traduções)
1. Psicologia como ciência.
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Ensaios e notas, Editora, Editores 2008.
Quarta Capa
“A vida é e continuará sendo um mistério... Podemos apenas vivê-la em sua total plenitude, mas não conseguimos captá-la completamente de forma racional. “
Ludwig Binswanger
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Revisão técnica e prefácio de Renata Casonato
Ensaio bibliográfico de Bianca Paredes
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O que chama atenção na leitura de PSICOLOGIA – uma (nova) introdução é a fineza de estilo com a percepção do autor para tratar do que há de mais profundo no ser humano, a essência, sem tomar posição de uma ou outra corrente teórica - deixando em aberto o caminho para aquele que, com eles, aceitar o desafio de buscar o “verdadeiro sentido de se fazer ciência”.
Uma coisa é certa, aceitando o desafio, o leitor não se decepcionará.
Leia Também:
Teorias da personalidade - Luís Claudio Figueiredo e Pedro Luiz Ribeiro de Santi (Editora: Coleção de traduções)
Sem Data
Sem data
As pernas caminham até estação mais próxima de ônibus, enquanto os olhos batem no relógio, o cigarro na mão aceso, e, na cabeça, os pensamentos voam. O caminho vai ficando para trás, as horas correm, o tempo diminui, e, o ônibus não chega. A demora vai se tornando impaciente, uma multidão alvoroçada vai em direção ao ônibus, que para na estação.
-bom dia, ao condutor. Que desde há tempos acordado, já não tem um humor matinal, mas com toda educação e uma tristeza no fundo do olhar, responde:
-boa tarde
O ônibus segue rápido, as pernas se entrelaçam, se apertam a tantas outras pelo caminho, que tarda a chegar.
Enquanto o ônibus para e segue, para e segue, sucessivamente.
Ao fundo, um banco solitário.
Da janela o reflexo das árvores, dos prédios e um outdoor da coca-cola.
No rosto das pessoas, uma marca de sofrimento, outras com um jeito de quem liam Marx Engels Lênin e Galeano e outros que saiam cantando “let me take you down cause i’m going to strawberry fields forever”
Ao olhar para o outro lado um senhor dizia:
- O sol está se pondo, você viu?
Escuridão
O ato de cozinhar nunca fez parte do meu hobby, até que naquela tarde decidi surpreender minha mãe e preparar um simples bolo de cenoura, peguei aquele caderno de receitas(em sua terceira geração) que fica no fundo da gaveta da cozinha, li todos os ingredientes e parti para o modo de fazer, até que então leio: “bata as claras em neve”. Não quis fazer feio, então fui pedir ajuda a dona Clesia, vizinha de casa, e cozinheira de mão cheia.
Eis que a aventura começa, ela me ensina que para fazer claras em neve, preciso ser muito atenciosa.Então peguei os 4 ovos necessários, quebrei-os em uma superfície firme, obtive a divisão, a partir dela, peguei a parte com a gema e deixei em reserva, para obter o sucesso desejado não deixar rastro da gema, repeti o precesso mais 3 vezes, então despejei as claras em uma vasilha de preferência um prato ou uma cumbuca de batedeira, e as gemas em um outro, para um próximo passo. Descartei o uso da casca, e então cesso minha curiosidade, após juntar as 4 claras, formou um liquído mais espesso, e bata-as o tempo necessário para que fiquem parecendo espuma. Após a espuma, untarei as claras, após o uso da gema, da cenoura, farinha.
A brincadeira até que rendeu, descobri que cozinhar não é assim um bicho- de- sete cabeças, e que a criatividade ali, ajuda muito a você descobrir o mundo culinário e até mesmo as habilidades escondidas, ou suprimidas por um medo, que ganha consistência, em no máximo, nesse caso, 50 minutos.